Aos meus pássaros da Árvore que dá versos
Da semente-poesia fez-se a árvore!
Um a um, os pássaros ajuntaram-se numa revoada
Transcendental,
Trazendo nas asas as cores de suas almas
e
na resplandecente face a marca diversa
de todas
as misturas vertiginosas do Ser.
Da árvore- verso fez-se o banquete
das deusas e
deuses
num transe poético
que paralisou o sol
e avermelhou o chão num perfumado
caminho
de pétalas acrobatas.
E, então, os pássaros libertos,
carregaram em seus bicos -
abertos caminhos-
toda a semente viva que
se agiganta
nessa revolução.
Eu, pés nos pés dessa árvore,
carrego a magia dos versos plantados,
dos rastros castigados,
dos olhos em luz.
E,
num ritual versejado,
dou-te os versos em cores
e o
sabor desse azul.
" Ika adobale ô"
Pók Ribeiro
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
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