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Ei,
alma que canta, nesse
Frágil corpo de penas púrpuras,
Onde estarão os versos de mim?
Rastejam entre os bolores
Desse chão escuro,
Escorrem, junto às traças,
Por todas essas paredes mofadas,
Num muco incessante
De inércia.
Ora camuflam-se entre
As pretéritas pucumãs das meias-paredes,
Construídas à base de outras
Meias-verdades...
E num culto pagão,
Ritualizam-se antropofagicamente
Todos os versos que fogem,
Apontam,
E outra vez se envultam.
Se até eu já cansei dessa casa morna
Que habita em segurança demasiada,
Minha alma e todas suas companheiras,
Imagine meus versos livres e lúbricos,
Libertinos de nascença...
Onde estarão esses versos, passarinho?
Erika Pók Ribeiro
Frágil corpo de penas púrpuras,
Onde estarão os versos de mim?
Rastejam entre os bolores
Desse chão escuro,
Escorrem, junto às traças,
Por todas essas paredes mofadas,
Num muco incessante
De inércia.
Ora camuflam-se entre
As pretéritas pucumãs das meias-paredes,
Construídas à base de outras
Meias-verdades...
E num culto pagão,
Ritualizam-se antropofagicamente
Todos os versos que fogem,
Apontam,
E outra vez se envultam.
Se até eu já cansei dessa casa morna
Que habita em segurança demasiada,
Minha alma e todas suas companheiras,
Imagine meus versos livres e lúbricos,
Libertinos de nascença...
Onde estarão esses versos, passarinho?
Erika Pók Ribeiro
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