(imagem google)
Se
a navalha retalha minha alma,
Se desfigura as pupilas desfocadas
e faz dos sonhos
voo vendado pelo bárato,
aproveitarei seu corte afiado
para retirar essa pele triste que me cobre
e gela...
Trocarei a pelagem amarrotada
por plumas leves,
farei da dor que amarga a boca
e range os dentes
o soro curativo destas chagas.
E amanhã cedinho,
num ritual sacro de ecdise
seguirei refeita!
Erika Pók Ribeiro
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é o que estou sentindo no momento.
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