terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Indefine
Serpenteia em minha mente,
sem melindres nem bons modos,
uma imagem persistente, lambuzada de pecado.
Enrosca-se naquilo que de mim resta
e vai,
coreograficamente, imobilizando meus temores,
amordaçando aqueles discursos
regados a moralismo troncho,
e entorpecendo qualquer ensaio de negação.
E assim, meio como fome, sede ou gastura;
Meio quente, forte, fraco,
manso, morno ou sem ser.
E sempre é.
Vai me tomando por inteira, uma força destemida,
que já é, mesmo sem ser,
vontade de você.
Erika Ribeiro
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Identifiquei-me muito! Gosto da forma como dispõe as palavras! Cheiroooo!
ResponderExcluirpra quem sera esse poema????? huuummm...quem sera o felizardo??? apostas
ResponderExcluirpra quem sera esse poema??
ResponderExcluirem para quem é? façam apostas.
Nobre leitor anônimo, este poema é para vc, para mim, para quem dele quiser sorver a emoção. A poesia é universal e não tem donos!!
ResponderExcluirObrigada pela leitura!!
# Amei demais nao só este mais os outros tambem,esse me lembra muito essa frase “Somos tão diferentes, mas tão completos
ResponderExcluirquando estamos um ao lado do outro.”
Tati Bernardi
Parabéns.
Perfeito!!!
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