terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Indefine



Serpenteia em minha mente,
sem melindres nem bons modos,
uma imagem persistente, lambuzada de pecado.
Enrosca-se naquilo que de mim resta

e vai,
coreograficamente, imobilizando meus temores,
amordaçando aqueles discursos
regados a moralismo troncho,
e entorpecendo qualquer ensaio de negação.
E assim, meio como fome, sede ou gastura;
Meio quente, forte, fraco,

manso, morno ou sem ser.
E sempre é.
Vai me tomando por inteira, uma força destemida,
que já é, mesmo sem ser,
vontade de você.

Erika Ribeiro

6 comentários:

  1. Identifiquei-me muito! Gosto da forma como dispõe as palavras! Cheiroooo!

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  2. pra quem sera esse poema????? huuummm...quem sera o felizardo??? apostas

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  3. pra quem sera esse poema??

    em para quem é? façam apostas.

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  4. Nobre leitor anônimo, este poema é para vc, para mim, para quem dele quiser sorver a emoção. A poesia é universal e não tem donos!!
    Obrigada pela leitura!!

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  5. # Amei demais nao só este mais os outros tambem,esse me lembra muito essa frase “Somos tão diferentes, mas tão completos
    quando estamos um ao lado do outro.”
    Tati Bernardi
    Parabéns.

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