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(Eu nem preciso dizer teu nome)
Assíduas mãos na lida diária
De alvejar e esticar vestes
De cobrir pessoas.
Mãos de labutar sustento
Na fria e espumosa água
Ou
No ardor do ferro a enfestar o linho.
Mãos de adocicar arroz
E,
No bailarinar das agulhas,
Tramar, em coloridas linhas,
Telas inteiras
De alegrar pessoas.
Mãos a criar horários extras,
Enquanto linha, água e ferro
Repousavam no varal.
Mãos de afastar mandingas,
De aliviar espíritos,
De azular as áureas.
Mãos de benzer pessoas.
Mãos de luz
A iluminar a terra, enquanto lhe
Sopra a vida.
Que a vida sobre
E a luz te guarde.
Pók Ribeiro
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