sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Era verso?
Era um verso acabrunhado,
Perversamente indomado,
Com feições claras de escuro.
Era um verso tremendo o queixo,
sem frio,
calculista, descalculado.
E era verso,
ainda?
A poesia amordaçada.
Na goela, barricada de medos.
Nos olhos, black-interrogações
Arrancavam os lírios plantados
Em terra nova.
Era uma emenda desconcertada
de uma nota trincada.
Era o verso,
Sim, o verso!
Que teimou, mas apanhou.
E era o verso,
Era o medo calando o verso.
E era o amor,
Era outra, sentindo outra
Coisa.
Era @ leitor/a pensando que sabia.
Pók
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