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Ah! Essas gentes distraídas
que perambulam rumo ao vento,
absortas em suas marcas dos
amores de outrora...Desfeitos!
Ah! Essa gente que passeia,
tão alheia,
tão ali,
vai esperando um toque-anunciação,
um sinal em meio à vaguidão.
De tão contemplativas das suas
velhas ínguas,
vão jurando abstinência eterna de amar;
até que tropeçam num riso menino,
e flutuam,
enlevadas pela fome do olhar,
pela brandura do ser.
Essas gentes desprometem e
fazem da ânsia,
do gozo,
do fim,
Verso constante:
Poesia de si!
Erika Pók Ribeiro
muito bom! Adorei o blog, onde compro o livro?
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