domingo, 18 de novembro de 2012

Batalha


                                                           (imagem google)

Das palavras-embrião resguardadas
Despontaram pedregulhos afiados,
Retalhos de vidro...
E rasgaram o labirinto que corre
Da alma ao peito,
Da garganta ao dedo...
E atassalharam os sonhos!
E talharam aquela alma pueril,
Fazendo estilar a dor.
No precipício atiraram-se
o que delas restou.
Já não há mais palavras,
armas, sim!

Erika Pók Ribeiro

Um comentário:

  1. a palavra é nossa arma de combate, calar nem sempre é a melhor opção. Fico feliz em você está transpondo suas palavras aqui,e deixando que a gente espectador , ouvinte sonhador... flutue neste mundo sublime das palavras. Das suas palavras...

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