O que agora me banha a face, é o mesmo
que a boca salga num destempero atroz.
O que me rouba o ar e a traqueia entala,
é o mesmo que esgana o peito, que a doer deságua.
O que atordoa os pensamentos, fundindo o aço
do meu crânio duro, é o mesmo que paralisa
o músculo inerte.
E o que é?
Não sei!
Só sei o que não é!
Erika Ribeiro
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