terça-feira, 8 de junho de 2010
MEDO
Depois de anos convivendo com este corpo que ganhei,
com medos que variaram de bichos -papões a bêbados
e esse medinho que resiste ao tempo: perder pessoas...
Mesmo depois de irreveláveis aniversários,
pessoas, bichos, livros....
Descubro que não sei quem sou!
Para melhor dizê-lo, sequer descubro...afinal, nem sei se sou!
Todos os anos, aniversários, medos, pessoas, livros, bichanos,
não foram suficientes para provar minha existência!!
O mundo dos opressores grita que não existo!!!
Recorro aos remédios burocráticos que nada curam e
de igual modo não consigo provar minha existência.
De tanto penar,
De pouco ter,
Acabo por duvidar de mim....
Será que existo mesmo ou sou mero objeto da imaginação
de algum anjo decaído?
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o medo do desconhecido acompanha o ser humano desde o príncipio, mas a diferença em cada um de nós é a maneira de encará-lo, de contornar a situação!
ResponderExcluirÉrika, meus parabéns pelo blogger, vc mais uma vez levando bons pensamentos, amiga poeta
lovo-te !
tem um texto da clarisse lispector em que ela nos induz a fazer uma pergunta "e se eu fosse eu?", talvez nem nós sabemos quem somos, onde estamos ou se ao menos existimos. Se é que o existir existe.
ResponderExcluirComo sempre, lindas poesias e um ótimo trabalho!
ResponderExcluirTenho orgulho de ter sido aluna dela. Continue com essa belo trabalho. Beijos.
Dizem que poesia é dom saquels que sentem profundamente as emoções seja elas quaie forem,de maneira a superar os medos do desconhecer do seu ser permitindo-se e permitindo aos outros a interpretação do subjetivo .
ResponderExcluirparabéns minha linda! Amei o seu blog!!!!
beijosssssssss!!