sábado, 6 de dezembro de 2014

Reformaria


Ultrapassa os cercados
               dos propósitos,
Arranca do chão frio da
                    descrença
Certezas autoprotetivas
E
faz reforma agrária em
             meu eu
                      devoluto.
E esse amor transborda.
Salta dos olhos sem cor
                   definida,
Escorre na pele,
          derrama nas mãos,
     E transforma.
Esse amor é anarquista!
Faz motim,
        Manifesto 
                 #Não Desista
E extrapola...

Teimando em respirar verdade,
acalmando perversas saudades,
Tentando ressuscitar o meu.

Erika Pók

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