Ultrapassa os cercados
dos propósitos,
Arranca do chão frio da
descrença
Certezas autoprotetivas
E
faz reforma agrária em
meu eu
devoluto.
E esse amor transborda.
Salta dos olhos sem cor
definida,
Escorre na pele,
derrama nas mãos,
E transforma.
Esse amor é anarquista!
Faz motim,
Manifesto
#Não Desista
E extrapola...
Teimando em respirar verdade,
acalmando perversas saudades,
Tentando ressuscitar o meu.
Erika Pók
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