Descerro a janela azul do meu pretérito e encontro lá historinhas em stand by, fragmentos de sentimentos embebidos em éter e vodka, e, rostos ainda não vitimados pelos calendários.
Respiro...reticente oscilo em dar prosseguimento àquelas cenas, mas já não há mais tempo! Lá fora um moço torrado do sol grita: "olha a melenciaaa, estão bem vermelhinha, estão bem fresquinha", ao meu lado estremece o celular com mais um sms daquela amiga insone, ao mesmo tempo que na tela obtusa do pc surge um aviso de mais um post (tomara que sejam devaneios poéticos de um(a) sonhador(a)...).
Mesmo a contra gosto a vida prossegue, amparada em muletas, nada modernas.
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Erika Ribeiro
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