(Imagem retirada do google em 26/09/10)
Comércio ilegal
Em todo ano eleitoral as cenas se repetem como os filmes da Sessão da Tarde: são candidatos aos milhares, alguns mais parecem recém saídos das cavernas; são jingles completamente ridículos, que de tanto serem repetidos nos causam náuseas; são promessas velhas, renovadas a cada pleito e que jamais serão cumpridas e outras que de tão esdrúxulas mais parecem uma obra do Dadaísmo; e um horário político que se assemelha a um espetáculo humorístico. Você, caro leitor eleitor, sabe bem do que falo.
Porém, em meio a tantos motivos para reclamar, o que mais me irrita, neste período de fato incômodo, é essa deslavada comercialização de homens e consciências e a consequente subestimação de nossas capacidades. Em cada cidade, região, aleivosos líderes políticos vendem votos de seus conterrâneos em troca de benefícios, regalias, um status mórbido que se finda após o escrutínio (quase sempre). Tais “líderes” garantem aos SEUS candidatos mantenedores uma vasta votação, e passam a importunar os eleitores persuadindo-os a votarem nestes.
Não há nada mais ofensivo, e tosco, do que um pedido de voto. O “vote em fulano”,” Dê um votinho em sicrano”, além de ser uma clara tentativa de subestimar a inteligência do outro é, sem sombra de dúvidas, uma afronta à democracia. Seria mais interessante apresentar o candidato, suas propostas, seu histórico, mas é mais fácil manipular, iludir, “cegar” o povo.
Vendem - nos aos montes, tal qual o sertanejo vende suas cabras magras, famintas, “de porteira fechada”, ou seja, todas as suas cabras, cabritos e bodecos do chiqueiro. E se uma cabrinha, digo eleitor, ousa questionar ou negar-lhe o voto, é bravamente repelido, como se suas pretensões de voto fossem chaga mortal.
Contudo, bem mais para informar que para contrariar, peço aos líderes marchantes que tenham me vendido ou me incluído em seus currais, que, por favor, me tirem de suas listinhas. Eu já tenho discernimento, Senhores, sei bem o que quero, e essas suas cercas e porteiras são demasiadamente frágeis para me prenderem.
Comércio ilegal
Em todo ano eleitoral as cenas se repetem como os filmes da Sessão da Tarde: são candidatos aos milhares, alguns mais parecem recém saídos das cavernas; são jingles completamente ridículos, que de tanto serem repetidos nos causam náuseas; são promessas velhas, renovadas a cada pleito e que jamais serão cumpridas e outras que de tão esdrúxulas mais parecem uma obra do Dadaísmo; e um horário político que se assemelha a um espetáculo humorístico. Você, caro leitor eleitor, sabe bem do que falo.
Porém, em meio a tantos motivos para reclamar, o que mais me irrita, neste período de fato incômodo, é essa deslavada comercialização de homens e consciências e a consequente subestimação de nossas capacidades. Em cada cidade, região, aleivosos líderes políticos vendem votos de seus conterrâneos em troca de benefícios, regalias, um status mórbido que se finda após o escrutínio (quase sempre). Tais “líderes” garantem aos SEUS candidatos mantenedores uma vasta votação, e passam a importunar os eleitores persuadindo-os a votarem nestes.
Não há nada mais ofensivo, e tosco, do que um pedido de voto. O “vote em fulano”,” Dê um votinho em sicrano”, além de ser uma clara tentativa de subestimar a inteligência do outro é, sem sombra de dúvidas, uma afronta à democracia. Seria mais interessante apresentar o candidato, suas propostas, seu histórico, mas é mais fácil manipular, iludir, “cegar” o povo.
Vendem - nos aos montes, tal qual o sertanejo vende suas cabras magras, famintas, “de porteira fechada”, ou seja, todas as suas cabras, cabritos e bodecos do chiqueiro. E se uma cabrinha, digo eleitor, ousa questionar ou negar-lhe o voto, é bravamente repelido, como se suas pretensões de voto fossem chaga mortal.
Contudo, bem mais para informar que para contrariar, peço aos líderes marchantes que tenham me vendido ou me incluído em seus currais, que, por favor, me tirem de suas listinhas. Eu já tenho discernimento, Senhores, sei bem o que quero, e essas suas cercas e porteiras são demasiadamente frágeis para me prenderem.
É uma verdade árdua, porem conhecemos de pertinho tal realidade, é inaceitável a manipulação de líderes políticos, q mtas veses se valem da opressão e da desinformação de um povo sofrido para manipular e orquestrar sua firmação política a nivel estadual e até msm nacional as custa de desvalidos q ñ tem o discernimento de entender q dessa forma a situação regridirá, tornando assim os dias vindouros mto mais difíceis é uma cegueira tamanha q impede de observar o óbvio, acredito q só ha melhoras onde existem valores. Belo espaço e maginifica abordagem!
ResponderExcluirParabéns! Muito reflexivo.
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