sexta-feira, 1 de maio de 2015

Versoluto


Desejam calar nosso grito!
Abafam-nos em tapumes lodentos
           de ameaça e repressão!
Mas o verso, forjado na luta diária
da sala,

árvore 
ou porão

não emudece.



Os poderosos temem o poder
do verso-ser
                     que planta asas e faz pensar.

Mas o verso, ensanguentado, 


mordido, grita:
Sou professora!
       Sou livre!!

Pók Ribeiro
  

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