quinta-feira, 10 de julho de 2014

Solta!

(Imagem google)

Nenhuma insegurança segura meus versos,
Bobas verdades não fazem deles
Mentiras minhas
Ou suas.
Não serão as perenes vigílias
Que farão deles

Passarinhos engaiolados.
Meus versos  são o livre-arbítrio de minh’alma,
A liberdade exata dos outros pássaros
Que comigo voam.
Não há porteiro que me detenha,
Pois em cada verso,
Que das noites nascem,
Há penugem de pássaros,
Farrapos de nuvens,
E um doce celeste
Que nunca provaste!
Nos versos livres que traço
Não cabem coincidências,
Meu voar eu mesmo faço!


Pók


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