quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Despromessas

(imagem google)

Ah! Essas gentes distraídas
que perambulam rumo ao vento,
absortas em suas marcas dos
amores de outrora...Desfeitos!
Ah! Essa gente que passeia,
tão alheia,
tão ali,
vai esperando um toque-anunciação,
um sinal em meio à vaguidão.
De tão contemplativas das suas
velhas ínguas,
vão jurando abstinência eterna de amar;

até que tropeçam num riso menino,
e flutuam,
enlevadas pela fome do olhar,
pela brandura do ser.
Essas gentes desprometem e
fazem da ânsia,
do gozo,
do fim,
Verso constante:
Poesia de si!


Erika Pók Ribeiro

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