quarta-feira, 14 de março de 2012

Ofício da alma


                                 (google images)

Um verso que rompe o silêncio contrafeito das bocas,
traçando convexo um trilhar persistente
e nas linhas da vida derrama o poeta
mentiras-verdades que a alma conhece
e seus sonhos meninos,
a brilhar: vagalumes!
Não cria quimeras,
Nem fala do além,
expõe suas dores,
gozos e
agruras,
estende-os nos versos,
qual chita na feira
E deixa que as almas,
que um dia ainda os leiam,
contemplem as estampas,
e as vistam
(talvez).
Erika Ribeiro

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